quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Batman - A Máscara da Morte

Salve!


Em recente comemoração aos 75 anos do Homem Morcego, a Panini anunciou aqui no Brasil, o mangá "Batman - A Máscara da Morte". Confesso que não sou um grande conhecedor de mangás, tendo lido inclusive alguns poucos. Mas esses poucos(Alenda de Kamui, 20th Century Boys e Death Note) configuram minha lista de HQs favoritas, sem sombra de Batm...ops, dúvida.


Em minhas frequentes idas à banca, vi o tal mangá...olhei, estava lacrado e não rolou aquela folheada básica. Voltei noutro dia e vi lá novamente...a última. Comprei.

(Contem Spoiler)

Confesso que esperava mais. Não sei como classificar a história, mas ela basicamente gira em torno do passado de Bruce Wayne, enquanto esse estava em seu árduo treinamento para se tornar quem é hoje. Em alguns flashbacks, ficamos sabendo que Bruce Wayne passou um tempo no Japão (usando uma identidade falsa) vivendo e treinando num Dojo (que me pareceu ser de Aikido). Em seu treinamento e contato com a cultura local, conheceu a lenda sobre uma máscara capaz de conceder poderes sobre-humanos ao seu portador, mas que trazia consigo uma maldição. Voltamos ao presente, onde Bruce Wayne se vê atormentado por pesadelos que tem ligação direta com seu passado no Japão e a história dessa tal máscara. Ao mesmo tempo, assassinatos prá lá de bizarros começam a acontecer em Gotham, e todos associados a essa bendita máscara, que é inclusive muito similar a máscara do Morcegão. Santa presepada!!!

Em suma: Essa HQ insere elementos na origem do Batman, que sugerem que a "máscara da morte", o influenciou a adotar a vestimenta do morcego. Lança ainda a dúvida: É Bruce Wayne quem usa a máscara, ou é a máscara que usa Bruce Wayne? 

Alguns pontos decepcionam bastante. A arte por exemplo, é um desses pontos. As cenas em que os rostos dos criminosos são fatiados, é de lascar. A transição de fisionomia  do rosto do jovem  ao atual Bruce, também peca bastante.

Não há grandes reviravoltas, tudo acontece muito rápido e certos desfechos são previsíveis. Certamente o melhor detetive do mundo merecia desafios superiores. Mas, que fique bem claro, essa é minha opinião pessoal.

Quem assina o roteiro e arte é Yoshinori Natsume. O mangá tem aproximadamente 200 páginas e conta com um curta entrevista com o autor.

Abraço!

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